Encontro Mistral 2012 Uma overdose de qualidade!

julho 22, 2012

Encontro Mistral 2012
Uma overdose de qualidade!

Foram 5 horas de degustação, digo de prazer ou melhor,
de encontro entre os amantes dos vinhos de alta qualidade.

Se o vinho é o nectar dos deuses,
o Paraíso se transferiu para o Sofitel de Copacabana
na última quinta-feira, e a maioria dos deuses estavam lá.

Tenho que agradecer ao Ciro e toda sua tripulação pelo show de qualidade
que a Mistral nos ofereceu.
Quem me conhece, sabe que gosto de falar o que penso e o que sinto.
Quem me conhece, sabe como escolho vinhos:
Em primeiro lugar pela qualidade do produtor, e
em segundo lugar também pela qualidade do produtor,
pois prefiro questionar o enólogo/ produtor,
do que encher de perguntas ao representante comercial,
que está alí para aumentar suas vendas.

E assim fiz!
Fui preparado para descobrir novos achados.
Não fui para me esbaldar de beber, nem para beber os vinhos mais caros

Devo confessar que, fiz questão de quebrar meu jejum de vinhos nacionais,
começando minha caçada aos tesouros com uma homenagem conhecer o
espumante extra brut do Luís Henrique Zanini, recém lançado.
Ele, um enólogo formado na Borgonha, poeta e heroi da resistencia contra as salvaguardas.
Fui servido pela gentil, sorridente e hiper agitada coproprietaria da vinicola
Ana Paula Valduga, que vive curtindo carinhosamente meus comentários no facebook
e estava ansiosa por saber minha opinão, aí vai Ana Paula:
é um espumante elegante, com seus aromas característicos, ligeiro, delicado,
refresca bastante o palato, e deve alcançar seu auge de complexidade em 1 , 2  anos…
Recomendo comprar de caixa e ir bebendo para acompanhar sua evolução.
Os demais vinhos da Valontano ficarão para meus comentários um pouco mais tarde.

Dalí, parti para os champagnes, escolhi provar apenas dois:

O rosé brut do Bollinger e o Pol Roger Blanc des blancs brut 2000,
tudo de bom, para iniciar os trabalhos.
Escolho sempre o rosé do Bollinger e os brancos do Paul Roger,
porque o Bollinger é especialista em Pinot Noir…
Claro, pelo preço no Brasil, são para serem usufruídos em ocasiões especiais.
Há que diga que são caros, eu digo depende:
são muito mais baratos que uma noitada a dois num restaurante de Sampa,
ou muito, mas muito mais baratos que uma balada de orgia sensual com
companhia de cama e mesa…
Prefiro um “porre” de Bollinger…

Terminada a primeira fase de minha degustação de Espumantes e Champagnes, fui
explorar os branquinhos, e que branquinhos…
Claro, pulei os que já conhecia, entre eles os famosos, e espetaculares do Drouhin,
como o Clos des Mouches, o collección 125 de Julian Chivite, os portugueses etc.
Rodando rapidamente o salão no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio,
parei para provar os vinhos do Alois Lageder, aquele lá do alto vale do rio Adige, sim da
tenuta Löwengang, localizado numa das estradas mais bonitas para quem gosta de curtir a Europa de carro, no verão, subindo a autoestrada E45 ou A22 entre Trento e Bolzano,
nos pés do paraíso dos Alpes europeus, em direção à Áustria, a 300 metros de altitude,
vislumbrando montanhas eternamente nevadas… se quiserem guardem este roteiro e sigam até Santa Cristina e Ortisei no Val Gardena; e depois me contem….
Encontro  o diretor técnico Alexander Hecht, um cidadão que nasceu na Austria, e depois por razões de guerra de fronteira também se tornou italiano, e que fala um português perfeito pois também viveu 14 anos aqui no Brasil com os pais e, ele fez questão de me servir os Pinot Grigios e seu Chardonnay 2008 que não estava no livrinho distribuido, vinhos  que conseguiram me explicar porque o Gambero Rosso considera tais vinhos “monumentos da enologia italiana”:  pelo respeito absoluto ao meio ambiente e pelo pioneirismo em técnicas biodinâmicas, consagrando-o como “a vinícola sustentável da Itália em 2012!”
Vinhos que merecem ser comprados de caixa pela elegância alcançada e pelo frescor bem apropriados ao nosso clima.
Na mesa ao lado, um louro alto, me faz parar para perguntar de sua mãe Danie de Wet, pois me lembrava da doçura do velho Edeloes, descoberto em outros encontros anteriores da Mistral. Ele me fez provar a série inteira dos chards. Impecáveis, vinhos que não passam de cerca de R$ 100,00…
Girando sempre no sentido anti-horário, outro branquinho que fiz questão de provar e faço questão de recomendar para comprar e para sair da mesmice das castas brancas que mais conhecemos foi o Gavi La Rocca 2010, do Paulo Coppo, e
mais ainda o marcante Villa Solais IGT 2009 das uvas  Vermentino 70%, nuragus 30%;
da ilha da Sardegna, um vinho baratíssimo para comprar todo vinhedo…
Sempre descobrindo novos branquinhos, e castas que ainda não conhecia saltei de uma ilha para outra, para a espanhola Mallorca, com direito a cavanhaque branco-dourado e tudo  de meu velho amigo Miquelàngel Cerdá.
Ainda perturbado com a qualidade dos vinhos biodinâmicos do Lageder,
começo perguntando ao Miquelàngel:
“ Você acredita em biodinâmica? 
Ele me responde simplesmente: Yo soi normal ! Acredito em la Naturaleza, no em brujas…
E me recomendou conhecer Quíbia 2009, elaborado com duas uvas nativas:  a Prensal em corte com a tinta tradicional Callet, esta vinificada em branco gerando um vinho diferente e complexo, que vale a pena conhecer.
Eu estava ansioso, queria provar o riesling, mas não achava onde o alemão se meteu…
Perguntei para o Guilherme, para a Mariana, todos diziam na última fila, rodei o salão todo e não achava, não via alemão algum.
Enquanto isso, para manter aferido meu paladar resolvi conversar com o enólogo mais criativo de Portugal, o Dirk Niepoort, com seus cabelos “arriciolados”, vestindo uma bata de cor vinho desbotado,  e ressaborear o conhecido e delicioso Redoma Reserva branco 2009 , sucesso nas minhas degustações dos “Les aimants du vin de Itaipú”, e para mim um dos melhores branquinhos da terrinha. Resolvi matar minha curiosidade e fazer uma pergunta difícil:
Dirk, porque algumas revistas de vinho de Portugal ousam dizer que o melhor branco é o Conceito da Rita?
Acho que ele nunca esperaria tal pergunta, mas um pouco assustado e muito cuidadoso ele respondeu: Não sei, a Rita trabalhou comigo, é uma boa enóloga criou asas e voou e anda por aí falando mal dos meus vinhos, não sei porque…
Quem se interessa por fatos e versões, da política interna entre os enólogos portugueses tem aí, um prato feito para a fogueira das vaidades e das ambições…
E você leitor conhece os dois vinhos, qual a diferença entre eles?

Pela senioridade e criatividade fico com o Dirk.  O da Rita é muito   ”by the book”
Volto a procurar o alemão, caminho pela última fileira do salão e vejo uma senhora apresentando os Amaynas.
Era a Maria Paz uma dos 5 irmãos do Garcéz.
Ela gentilmente me oferece toda linha.
Desisto do riesling e começo a degustar brancos mais encorpados, barricados, rosados e tintos.
Os  Amaynas Sauvignon Blanc, o Chardonnay sem e com barrica estão cada vez melhores e o Pinot Noir melhorando muito. Parabéns Garcéz!
Mas, no stand em frente estava o sobrinho do Otavio Pato, o primeiro enólogo a escrever sobre elaboração de vinhos modernos em Portugal lá pelos anos 40, 50; era  o Luís Pato que é sobrinho do Otavio e lembrei que no passado o Luís Pato simulava um riesling com castas portuguesas.
Perguntei: Luís você trouxe o riesling?
Ele me respondeu este ano não o riesling está aqui ao meu lado …
Olhei para o lado e não vi o sisudo, formal e imperial Dr. Bürklin Wolf,
o rei do riesling seco alemão, mas lá estava uma mulata, alegre agitada
servindo o tal riesling, que tanto procurei a noite toda,
como os físicos fizeram com o bóson de Higgs.
Já tinha cometido duas gafes:
a primeira ao perguntar ao Carlos Campolargo, como estava seu filho, ele tem uma filha…
a segunda poucos minutos antes dizer ao Luís Pato que ele “copiava” os riesling,
“Eu não copio nada, disse ele”
e agora ao nem lembrar o nome da mulata que apresentava o
Foster Jesuitengarden Grand Cru Fass “63” riesling 2003,
para mim um dos 2 melhores brancos que descobri no evento.
Tão bom que recomendei a várias pessoas e sommeliers passarem por lá para conferir.
Satisfeito por ter encontrado o riesling seco perambulava pelo meio do salão
quando vi a Sonia Montanaros, da Viña Montes que fez questão de me apresentar o
Sauvignon Blanc 2011 da novíssima linha Outer of Limits, descoberta recente do
Aurélio Montes em Zapallar, à beira do Pacífico, vinho recentemente eleito o melhor
Sauvignon Blanc de clima frio do Chile.
Nunca senti tamanha explosão de mineralidade e de aromas de arruda, maracujá e de
folhas de tomate, como Roberto Rodrigues , mais tarde especificou…
Um vinho marcante, intrigante porque balança todos meus conceitos que aprendi e que estudo sobre vinhos nos últimos 20 anos.
Tudo que procuro em um vinho branco é:
frescor, acidez, equilíbrio, elegância, aromas delicados de flores e frutas , longuer no nariz e na boca, feminilidade, um vinho que refresca..
e tudo que procuro em um vinho tinto é:
corpo, mouth fill, equilíbrio, potencia, aromas firmes de frutas vermelhas e  maduras, longuer no nariz e na boca, masculinidade, um vinho que se mastiga, que alimenta.
E esse sauvignon Outer of limits, alcança os extremos do que se espera de um vinho branco,
podendo competir com qualquer tinto em potência e impacto, não gostei, achei exagerado…
Novamente para aferir meu nariz e meu paladar, agora num patamar de extremos fui rezar o Oremus, na Hungria do Vega Sicília, um vinho branco da uva furmint, de 14%GL…
O único rosé que me chamou atenção foi o Le Torri Carignano del Sulcis 2010, pela excelente relação qualidade x preço.  Eu que não sou fã de rosados colocaria esse na minha lista de compras para a próxima primavera que se aproxima.
Para mergulhar com parcimônia nos tintos, pois já tinha cometido mais uma gafe ao degustar um branco austríaco do Kracher, quando uma jovem senhora, muito elegante me cumprimenta e eu não a reconhecí, tive que confessar: Como você se chama?
Era a competente Sommelière do restaurante Oro, Cecília Aldaz,
que muitas vezes nos encontramos em degustações, uma vergonha…
Cecília desculpe, será que eu já estava mais para lá do que para cá?
Como dizia provei todos os tintos da Valontano, e deu para marcar o estilo desta casa:
Elegância, finesse, equilíbrio em primeiro lugar.
Gostei mais do Merlot, e aí tive uma daquelas dúvidas que novamente fazem para mim
o mundo do vinho um eterno descobrir…
Porque existem enólogos que tentam descobrir sítios onde se possa extrair o máximo de
uma uva não tão estruturada como a Sauvignon Blanc do Montes e outros como o
Luís Henrique que insiste em domar uva estruturada como a Cabernet Sauvignon e
arrancar de um sítio tão inóspito para ela como Bento Gonçalves tamanha elegância sem deixar a especificidade vegetal desaparecer?
É por isso que os bons enólogos não fazem bons vinhos apenas quando as safras são boas,
eles resolvem suas insatisfações impostas pelas limitações do terroir, do clima ou da variedade em questão ultrapassando limites, realizando sonhos, que possam iluminar as faces ocultas da
imortalidade, trazendo para o aqui e o agora o que os poetas, anjos e deuses chamam de paraíso.
Essa sensação de filosofar, de quase pensar para encontrar palavras que rimam tem um nome, chama-se pilequinho….
Quando isso acontece faço o que um médico amigo meu e enófilo me ensinou:
Injeção de glicose na veia não acaba com a bebedeira!
O que acontece é o seguinte:

Quando a gente bebe em pouco tempo sem comer, o jejum prolongado faz a taxa de glicose cair. Para o organismo funcionar bem é necessário que a taxa de glicose fique estável e para tal o fígado passa a produzi-la para compensar a falta.
O álcool ao ser ingerido, quando passa rapidamente para o sistema digestivo, chega rapidamente ao fígado e diminui o trabalho das enzimas que fabricam a glicose, uma vez que não há reposta do fígado, o organismo entra em estado de hipoglicemia, o que ocasiona a queda da pressão, desmaios e em casos mais graves até a perda da consciência e o coma alcoólico.
A injeção apenas ajuda a equilibrar o organismo, não diminuindo os efeitos do álcool.
( Fonte: http://pt.shvoong.com/exact-sciences/biochemistry/1858257-%C3%A1lcool-inje%C3%A7%C3%A3o-glicose-n%C3%A3o-cura/#ixzz21OQx34L0).
Este era o caso no encontro Mistral 2012 do Rio de Janeiro,
tínhamos 4 horas e meia para degustar cerca de 600 vinhos
de 81 produtores, cerca de pouco mais de 3 minutos em média,
numa operação: non stop, sem parar, uma missão impossível.
Percebi que era hora de diminuir meu entusiasmo, fui comer umas frutas secas e
voltei tendo decidido, provar poucos tintos, mas tintos que me trouxessem à tona momentos felizes de outrora.
Agora usei um truque que sempre utilizo quando a situação acima acontece, e vou dividir com vocês como devemos tirar vantagem de conhecer a bioquímica do organismo.

Se o problema é a falta de glicose, além de providenciar uma “carga rápida“   com frutas secas, vamos injetar na veia diretamente com o álcool a glicose:
Basta beber um vinho doce natural junto com os demais vinhos,
porém atenção um vinho de baixo teor alcoólico:
nada de vinho do Porto, Conhaque, Grappa, e outros similares, escolhi o
Tannat da Pisano de nome basco:
“ Etxe Oneco Tannat licoroso 2007 que funcionou perfeitamente e me permitiu
continuar degustando alguns vinhos maravilhosos como o
Quinta do Vale do Meão 2009 e aqui, mais um paradoxo:
Se os grandes enólogos vivem dizendo um bom vinho se elabora no vinhedo, para mim
este “Barca Nova “ é melhor que qualquer Barca Velha recente….
Pois o terroir, o clima, as mudas e até a tradição tecnológica da Casa Ferreinha são os mesmo do grande cult Barca Velha de outrora, o barca velha atual , não passa de um fantoche do marketing que vende rótulos, marcas e fidelização a estas coisas….
Eu fico com a moçada da antiga, este vale do Meão vale muito…..
ainda tive tempo de receber algumas dicas do Ciro e da Yoná e foi quando descobrí os melhores vinhos da noite:

Um branco elaborado com uvas ancestrais da Chardonnay e da Semillon, com a maior persistência aromática no paladar que já conheci, o vinho do Serge Hochar:
Chateau Musar Jeune blanc 2010 e um tinto reserva 2004 de Fernando Remíres de Ganuza, um
gênio da vitivinicultura espanhola, um dos cinco produtores que receberam 100 pontos de
Robert Parker.

Um evento que deixou saudades, pois foi realizado debaixo da espada das Salvaguardas, onde todos produtores, enólogos e toda equipe do importador se esmeraram para mostrar que

A vitivinicultura nacional não tem nos importadores um adversário, muito menos um inimigo, mas sim um parceiro que pode a cada ano trazer as novidades nas pesquisas tecnológicas sendo realizadas e testadas nos vinhedos e cantinas de todo mundo.

Parabéns Mistral. Meu muito obrigado pela aula que foi esse encontro e que me permitirá abrir novos caminhos nesta área.

Schiffini

22/07/2012

 

maio 13, 2012

Modelando estruturas para resolver situações problemáticas.

Alejandro Fernandez ensina fazer e beber vinho….

julho 16, 2011

Não posso deixar de agradecer o convite feito pela
Mistral para participar do encontro de Alejandro Fernandez com os profissionais
no salão degustação do Porcão Ipanema. O salão estava repleto como nunca
vi.

Alejandro ministrou uma grande aula de vida e o curso mais rápido de
vitivinicultura que já participei ou já lí nos livros especializados, que dá
para reproduzir aqui:

1.O vinho é feito de uvas sadias e
jovens.

2.O vinhedo para ele deve ser plantado na direção que as uvas
abracem a maior quantidade de radiação solar possível.(no caso dele voltados
sempre para o Sul).

3.A juventude da uva dura 10 dias, período que ela
tem a pele esticada. Nesse período ela deve ser colhida, quando você achar que
atende os níveis de açúcar, acidez, corpo, aromas, equilíbrio etc., para o
estilo de vinho que você quer fazer… (No vinhedo de La Mancha era comum
colherem as uvas em 20 de outubro; ele chegou lá e passou a colher no dia 7 de
agosto, foi chamado de louco…).

4.O calor estraga as uvas, fermente
logo após colher.

5.Pratique a viticultura orgânica, com leveduras
nativas. (Ele não acredita em Biodinâmica)

6.Fermente as uvas por 2 a 3
semanas entre 22 e 27 °C em aço inox.

7.Amadurecimento natural (sem
forçar a malolática) em vários tipos de carvalho. (Ele não gosta da
classificação espanhola de joven, crianza, reserva e gran reserva, acha que isso
foi cópia de Rioja, quando deveriam copiar o sistema francês…)

8.Vinos
los hay que servir frescos: 14°C e guardar a 12°C.

9.Catar um vino tiene
duas etapas: mirar lo e provar um gole e dizer se: gostou ou não
gostou…

10.O vinho deve ser feito para que qualquer trabalhador tenha
condições de bebe-lo… O Vinho não deve ser caro !

Todos seus vinhos são
relativamente muito baratos e são para comprar de caixa !

Tamanha
simplicidade fez com que eu ficasse tão emocionado que o beijei
!

Schiffini

É bonita essa Expovinis

abril 27, 2011

É bonita essa Expovinis

É bonita essa Expovinis, é bonita, é bonita demais; quem a viu alguns anos atrás, hoje não a reconhece mais…
Se, me lembro bem, somente nos anos dourados das UDs, das feiras de informática e do salão do automóvel via-se tamanho aglomerado de pessoas de todas as idades, de todas as faixas de renda, afluírem organizadamente a um evento desse porte.
Parabéns aos organizadores!
Viva o mercado crescente de vinho no Brasil!
Proprietários de vinícolas, seus diretores comerciais e de exportação, seus enólogos; os enófilos de plantão, os cronistas e os críticos ligados a enogastronomia e ao nobre exercício cultural do epicurismo se encontram mais uma vez com os distribuidores, com os lojistas, com os proprietários de delis reais e virtuais; quase sempre orientados por sommeliers com experiência internacional de servir em hotéis e restaurantes altamente qualificados e estrelados.
É um mercado que provoca inveja aos governantes e por isso os governos não perdem a oportunidade de aumentar sua participação nesta festa cultural através de selos e impostos vários, vícios trazidos do pagamento de dízimos aos deuses ou do quinto à coroa portuguesa…
Participe você também e se ainda não foi então vá!

Hello world!

janeiro 19, 2010

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